A Origem (Inception), é um filme que envolve mentes e sonhos, uns dentro de outros que, senão estivermos atentos acabamos por não perceber nada. Segue a história de Cobb, que é um especialista em roubar informações (segredos) das pessoas invadindo as suas mentes durante o sonho. Certo dia ele recebe a missão de fazer algo um pouco diferente, implantar uma ideia na mente de Robert Fischer Jr. herdeiro de uma mega corporação. Como o seu pai está prestes a morrer e lhe entregar o testamento, o cliente de Cobb, Saito solicita que ele faça com que Robert decida dividir a corporação. As personagens precisam entrar de sonho, dentro de sonho, dentro de sonho. Apesar de, para alguns, parecer complexo demais, a única coisa que “A Origem” exige do espectador é atenção. É fácil de perceber quando estão a sonhar, pois no caso de Cobb, o seu amuleto gira sem parar se estiver dentro de um, e pára se estiver em plena realidade.Todo o engenho do filme é como um grande quebra-cabeças que vai sendo montado cena após cena onde tudo se encaixa perfeitamente. Como se não bastasse tantos acertos, Nolan ainda nos premia com um desfecho que deixa o filme “vivo” mesmo após o seu fim.
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